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sábado, 2 de abril de 2011

Poço

Esse sentimento.
Essa sensação.

                                      Corrói, mata... Destrói.
É como um poço enegrecido.
Você cai.
No entanto, tenta se salvar
Segurando-se nas paredes escorregadias daquele abismo;
Mas machuca; arranha.
As mãos fraquejam e seu corpo sucumbe
Caindo... caindo...
E mergulhando nas águas gélidas e profundas.
Seus sentidos se esvanecem,
E sua vida é sugada do seu corpo.
Você não tem mais forças,
Mas quer superar.
Quer mostrar para quem te empurrou
O quanto é forte
Ou, talvez,
Você mesmo tenha propiciado sua queda.

(Valéria Coelho)

2 comentários:

Anita dos Anjos disse...

Oi Valéria, lindo poema!Passando pra desejar um ótimo início de semana! Beijinhos, bye

deia.s disse...

Gostei do teu blog!
Achei bem bacana mesmo \õ/
Vou seguindo, se puder passa no meu e segue também?

http://amar-go.blogspot.com/

Abraços, flor =)

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