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quarta-feira, 23 de março de 2011

Os dias atravessam a linha do tempo.
Mergulham em um mar de recordações,
E a destroem,
Deixando apenas uma vaga ilusão de que foram esquecidas.

Meu corpo sucumbe ao tempo
E minha alma cai na eternidade
Condenada a vagar por terras pútridas e esquecidas
À procura de um fiapo de esperança.

Passos secos ecoam como ondas
E a inveja me consome
Por eu não ser capaz de exercer tão ínfimo movimento.
Começo a duvidar até dos poderes da morte.

Diante de tantos encontros e desencontros,
Derrotas e vitórias.
Descobri que a felicidade está presente no lugar mais remoto,
Inalcansável, talvez.
Dentro de nós mesmos.

(Valéria Coelho)

2 comentários:

Fernanda Ribeiro disse...

O tempo todo, assim como a tristeza também, mas o que acontece é que as pessoas preferem liberar a tristeza esquecendo-se a felicidade por achar que está é algo a se buscar incessantemente e deixando, assim, de viver!
Lindo poema!

visite o meu:
www.umaformadepensamento.blogspot.com
Valeu ^^

Anita dos Anjos disse...

Oi Valéria, adorei seus poemas, seu blog! Vc tem alma de poeta! Assim como eu, tentamos descobrir quem somos...
Seguindo! Estarei sempre por aqui prestigiando!
Se quiser conhecer meu blog: www.diarios-do-anjo.blogspot.com
ótimo final de semana, bj e bye

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