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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

When you least expect

      Repentinamente, uma forte tempestade atingira a cidade quando a jovem Carrie voltava da escola. Raios serpenteavam pelos céus nublados e escuros. Embrulhada em seu casaco, a jovem menina vê dificilmente um casarão mais ao longe. Sem ter melhores opções, ela dirigiu-se à construção desconhecida. Menina boba, mas a chuva parecia mais aterrorizante que aquele lugar.
      Carrie bateu na grande porta de madeira, enquanto protegia-se dos pesados pingos de chuva. Mas nada, ninguém respondeu. Ela então empurra levemente a porta, fazendo com que a mesma abrisse com um rangido agudo.
     Relutante, entrou cautelosamente no grande salão abandonado do lugar, que era iluminado pela escassa luz do antigo lustre no teto. A porta tão estranhamente como abriu, fechara-se. Encurralada, a menina volta-se para a saída, chutando-a e esperneando-a, em tentativas sem sucesso de abri-la.
     Uma música lenta e instrumental tirou Carrie de seus desesperados devaneios. Apavorada, pôde localizar a origem do ruído. “Andar de cima.” – Murmurou mentalmente, enquanto tremia. Ela não queria arriscar-se, mas em seus pensamentos otimistas, ela pensara que pudesse encontrar auxilio ou algo do gênero. Mesmo que algo gritasse em sua mente para que não prosseguisse, Carrie seguiu subindo vagarosamente pelas escadas desgastadas.
      O som ficava cada vez mais alto quanto mais a menina subia as escadas. Chegou finalmente ao andar de cima, onde deparou-se com um corredor escuro e estreito. Pensou em desistir e voltar por onde viera, mas algo a atraía para aquele lugar. Seus olhos encontraram a velha e desgastada porta de madeira do fim do corredor, onde encontrava-se a origem da melodiosa música.
       Ofegante, a menina continuou até parar em frente a tal porta. Ela a empurrou vagarosamente, espiando pelo canto do olho. O ruído cessou com a presença da menina e, olhando pelo quarto, Carrie soube que estava sozinha li. O silêncio estabeleceu-se, sendo cortado apenas por uma goteira no teto, que atingia o chão em intervalos de 2 segundos.
Estranhamente aliviada, a jovem garota deu de ombros e voltou-se para a saída do quarto, mas fora interrompida pela música que recomeçara, mas agora, acompanha por um ruído insuportável e irritante.  Carrie levou as mãos a seus ouvidos, como forma de proteger-se do alto som.
      Olhou relutante cômodo adentro,mas agora avistara uma boneca velha e horripilante sentada no parapeito da janela, encostada nos vidros embaçados.  Carrie soltou um grito abafado ao perceber o estranho aparecimento de uma poça de sangue no chão, próxima à boneca.
        Fotos de desconhecidos apareciam nas paredes do quarto ao redor de Carrie. Seus olhos arregalaram-se ao perceber a presença de fotos de sua família. Todas as fotografias possuíam um xis vermelho. A menina começou a sentir um forte ardor na região de seu ombro e, percebera que uma marca feita por seu próprio sangue começara a se formar.
         A dor impedia qualquer tipo de movimento e de ruído por parte de Carrie. Uma fotografia sua surgiu acima da boneca, enquanto o objeto abria um sorriso aterrorizante em direção à menina. O pânico havia tomado completamente o corpo da menina, a tortura fizera que esquecesse a dor e assim saísse as pressas daquele lugar. Enquanto afastava-se das proximidades do casarão, a menina, sem fraquejar, não se atrevera a olhar para trás.
         Chegando a sua casa, Carrie traçou-se em seu quarto, deixando-se cair em sua cama. Tentara entender o que havia acabado de ocorrer e assim, ela adormeceu tendo tais pensamentos.
        No outro dia, Carrie lentamente é acordada pelos raios de sol que entravam pela sua janela. Não demorou a lembrar do ocorrido do dia anterior e supôs que tivera sido apenas um sonho.  Rolou na cama e segui calmamente até o banheiro.
       Olhara de relance para o espelho e fora surpreendida ao ver que a marca em seu ombro encontrava-se intacta. Apavorada, Carrie saiu correndo por sua casa, procurando ajuda, mas nada. Vendo que ali não haveria ninguém, saiu de sua casa em disparada, a fim de encontrar alguém que pudesse oferecer-lhe ajuda ou até mesmo ajudá-la a entender, mas quando estava prestes a atravessar a rua, um carro em alta velocidade viera em sua direção, acabando com seu sofrimento.
       By: Valéria c.

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